Eu ando anotando coisas que me passam pela cabeça em qualquer papel perdido na bolsa, pensei em passar a limpo em algum lugar. Acho que vai ser aqui.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
O mundo sem o som do mundo. Quando passei ela esperneava como se enfiassem alfinetes enferrujados em seus olhos. A única coisa que eu conseguia ouvir era a voz do Chico Buarque. Continuei andando, mas não escutar os gritos de desespero me incomodava. Sentia uma vontade de gritar até a garganta arder, como se ela pudesse ter me passado um pouco daquela dor.
E eu gritei sem saber bem o porquê.
Foto: Letícia Nunes
domingo, 17 de fevereiro de 2008
sábado, 16 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Para começar
Ultimamente ando anotando coisas que me passam pela cabeça em qualquer pedaço de papel, nada muito grande, às vezes só uma frase, mas que descrevem a exata situação vivida naqueles segundos. Para a minha eterna alegria, fui abençoada com um dom de perder as coisas 10 vezes maior do que qualquer um de vocês. A intenção do blog é poder deixar as coisas que eu escrevo longe do alcance das minhas mãos, assim eu não posso amassar e jogar fora junto com notas fiscais ou usar como marcador de livro. Gosto de brincar com a minha memória, pretendo não citar nomes nem escrever a data de quando anotei no papel de verdade, só pra poder forçar a memória até enxergar aquele momento em que pensei que deveria escrever tal coisa. A pretensão era ter um arquivo pessoal de pensamentos que não valem nada, mas visitas serão bem-vindas, afinal estamos na internet e a coisa mais estúpida seria fazer um blog privado. Enfim, fim.
Foto: Letícia Nunes, lápis de cor do atelier.
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